Apesar da proibição por parte do Poder Público para evitar aglomeração de pessoas e riscos de contaminação por parte do coronavírus, o Porto Geral de Corumbá continua recebendo um grande número de pessoas aos sábados e domingos, o que tem causado preocupações às autoridades locais.

O problema foi destacado durante sessão do Poder Legislativo corumbaense pelo vereador Allex Dellas. Ele apresentou um requerimento solicitando esforços das autoridades competentes, visando reforçar a fiscalização no local.

Allex explicou que além do grande número de pessoas na orla, a prainha do Porto Geral continua lotada, mesmo proibida, com muitas pessoas tomando banho no Rio Paraguai. Ele lembra que o local é exclusivo para embarque e desembarque de pequenas embarcações, e que há riscos inclusive de acidentes.

A solicitação foi feita ao coordenador de Fiscalização de Posturas do Município, Luciano Cruz Souza, com cópias aos secretários de Infraestrutura e Serviços Públicos, Luiz Fernando Moreira. “Muitas pessoas estão se aglomerando na prainha do Porto onde o acesso é exclusivo para embarques e desembarques de pequenas embarcações. Por isso estamos pedindo maior fiscalização, para evitar algo pior”, acentuou.

LIMPEZA

O vereador também fez um pedido ao titular da pasta de Infraestrutura, Luiz Fernando Moreira, para realização de serviços de limpeza (capina e roçada) e retirada dos resíduos (mato, lixo e entulhos) na Rua Guarani, Bairro Jardim dos Estados, ao lado do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/MS), para manter a limpeza do local e evitar riscos de proliferação de mosquitos causadores de doenças, como a dengue.

ENERGISA

Por outro lado, Allex está cobrando da Energisa, a remoção dos restos de podas de árvores que a empresa tem feito na cidade, para liberar a rede de alta tensão do sistema energético e evitar que o serviços do pessoal da limpeza pública, fique sobrecarregado.

O pedido foi direcionado ao diretor presidente da Companhia de Energia Elétrica, Marcelo Vinhares Monteiro, e a intenção do vereador é evitar que o material fique nas calçadas ou ruas, e que a empresa faça a remoção dentro do prazo previsto no contrato.