O caos continua. Há anos que Corumbá é castigada pelos serviços de telefonia e internet banda larga, causando prejuízos aos consumidores. O problema se repetiu na última segunda-feira e, ontem, 23, o vereador Nelsinho Dib apresentou um requerimento em conjunto com os vereadores Chicão Vianna e Daniel Brambilla, recorrendo ao Ministério Público Estadual para que intervenha na situação, em busca de uma solução para o péssimo serviço disponibilizado pela Empresa de Telefonia Oi, responsável pelo sistema.
O pedido de intervenção foi direcionado ao promotor Luciano Bordignon Conte, titular da 5ª Promotoria de Justiça de Corumbá, solicitando intervenção junto à Oi, por conta das constantes interrupções e indisponibilidades no sinal da internet em Corumbá e região.
Os vereadores estão requerendo que, se possível, providências em relação à situação que, há anos, vem gerando e acumulando problemas e prejuízos à sociedade corumbaense de uma forma geral.
“É um problema que vem se arrastando há muitos anos, sem que tenhamos uma resposta e, principalmente, uma solução”, explicou Nelsinho. “Quando os consumidores buscam atendimento, uma resposta para o problema, no escritório local da empresa, não logram êxito, sendo obrigados a servir-se de um tal ‘atendente virtual’, e sem uma solução para o problema”.
Os vereadores ressaltam que a situação piorou por conta da pandemia da Covid-19, já que muitos trabalhadores estão com suas tarefas laborais, em sistema de home office, bem como estudantes que estão realizando suas atividades escolares utilizando-se da internet.
“Tem prejudicado marcação de consultas e exames médicos, dispensação de medicamentos e a obtenção dos resultados de exames que dependem da internet, tudo para diminuir o atendimento presencial e reduzir as probabilidades do contágio do coronavírus. Isso sem contar outros serviços que são interrompidos por depender do sistema, e até pagamentos de boletos emitidos pela própria empresa, constantes, infalíveis, mensais e que chegam sem nenhum tipo de desconto, relativo às constantes falhas na contraprestação de seus serviços”, reforçou.