Problemas que estão ocorrendo em virtude da realização de serviços no sistema de energia elétrica no Bairro Nossa Senhora de Fátima, levaram o vereador Tadeu Vieira a solicitar informações por parte da direção da Energisa em Corumbá, bem como a regional de Campo Grande.
Tadeu, durante sessão da Câmara Municipal, explicou que a empresa contratada pela Energisa para executar os serviços no bairro (instalação de novos postes), a BLasterSul Detonações, está realizando escavações n as calçadas, com apoio de um compressor de alta potência, sem comunicar os moradores.
Acontece que, com esse serviço, parte da terra que é retirada, conforme Tadeu, acaba indo para as casas, o que ele considerou um desrespeito. “Conversamos sobre o assunto com os funcionários da empresa e nos informaram que estão prestando serviços à Energisa. Acontece eu o serviço é feito na calçada, a terra acaba invadindo as casas, causando transtornos aos moradores que nem avisados foram sobre os serviços”, explicou.
Por isso mesmo o vereador solicitou informações junto à direção da Energisa, pedindo inclusive que sejam encaminhadas cópias do requerimento para a promotora de justiça Ana Raquel Borges de Figueiredo Nina, titular da Segunda Vara Civil, bem como ao promotor de justiça Luciano Bordignon Conte, da Terceira Vara Civil, para que o Ministério Público Estadual tenha ciência da situação.
“Estamos trazendo esse assunto para a Câmara, recorrendo também ao Ministério Público pois, de um momento para outro, os moradores no Bairro Nossa Senhora de Fátima se viram diante de um quadro de total desrespeito. Ninguém foi informado sobre os serviços e isso está causando transtornos. Além de quebrar as calçadas, redes de distribuição de água e captação de esgoto foram destruídas, além do pó que invade as residências, trazendo problemas inclusive de saúde para os moradores”, informou.
Por isso mesmo Tadeu está pedindo explicações da empresa responsável pelo sistema elétrico na região, pedindo ainda providências cabíveis no sentido de que esclareçam ao Poder Legislativo corumbaense, e também ao Ministério Público, qual o serviço que, de fato, está sendo executado na região, além de solicitar que a Energisa comunique, com antecedência, sobre os procedimentos necessários para execução dessa obra.