Encerrada ontem, quinta-feira, 29, em Corumbá, uma oficina de trabalho sobre “Fronteiras do Brasil: uma avaliação do Arco Central”. O evento, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Ministério da Integração Nacional (MI), com o apoio da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) – Campos do Pantanal (CPAN), permitiu levantar questões e hipóteses sobre o território e conhecer melhor a realidade regional e local, visando contribuir para a melhoria das políticas públicas sobre fronteiras.
O vereador Manoel Rodrigues (PRB) participou da oficina e destacou a realização, principalmente por ter permitido ampliar as discussões em torno “dos desafios de se viver na faixa de fronteira, além de ter permitido mostras as potencialidades e as dificuldades da região”.
A oficina foi aberta na quarta-feira com palestras e trabalhos em grupo. No primeiro dia, as palestras abordaram temas nacionais, como defesa e as realidades econômica e social do Arco Central, que reúne municípios de fronteira dos estados de Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além da apresentação do livro “Fronteiras do Brasil: diagnóstico e agenda de pesquisa para política pública”.
No segundo dia, mais palestras sobre temas regionais e locais, como o desenvolvimento regional e as relações transfronteiriças do Arco Central, na parte da manhã. À tarde, os grupos de trabalho focaram três eixos: economia e desenvolvimento, gestão urbana e integração entre os povos e defesa do território.
O evento contou ainda com visitas às regiões de fronteiras. Esta foi a terceira de um total de quatro oficinas sobre fronteira que o Ipea e o MI realizam no âmbito da parceria técnica. A quarta e última, sobre o Arco Sul, será realizada em novembro deste ano na cidade de Uruguaiana (RS).