Os vereadores corumbaenses estão cobrando um posicionamento das autoridades locais em relação à obra do novo muro do Aeroporto Internacional de Corumbá que avançou sobre o calçadão no local, tornando o espaço reduzido, afetando diretamente o passeio público muito utilizado pela população para atividades físicas.
Além do requerimento em regime de urgência especial apresentado pelo vereador Samyr Sadeq Ramunieh, questionando as obras em andamento. Como se sabe, o projeto prevê ampliação das áreas de escape de segurança no fim da pista, em ambas as cabeceiras, e isso acabou gerando um amplo debate na sessão ordinária de ontem, segunda-feira, 30.
Os vereadores deixaram claro que o foco dos debates é exclusivo em relação à construção do novo muro da Rua Edu Rocha, entre as ruas Cabral e Colombo, com redução do espaço do antigo calçadão. Samyr lembra que a situação se complica ainda mais na região próxima à Rua Cuiabá que inviabiliza passagem de pessoas com deficiência devido à largura do passeio público.,
Roberto Façanha destacou ser importante saber se, quando da execução da obra do calçadão da Rua Edu Rocha, o Município utilizou parte da área do aeroporto, ou se isso está ocorrendo agora, com a ocupação do passeio público urbanizado há anos pela Prefeitura, e que se transformou em um dos principais espaços utilizados por pessoas que praticam atividades físicas no local. Sugeriu inclusive que, com a necessidade de aumentar a área de escape, nas cabeceiras da pista, que se faça na parte oeste, em direção à Bolívia.
O presidente da Câmara, Ubiratan Canhete de Campos Filho (Bira), e o vereador Yussef Salla, destacam a necessidade de acionar os órgãos de fiscalização como o setor de posturas do Município e o Conselho Regional de Engenharia, visando a fiscalização do serviço como forma de saber se o novo muro está sendo erguido de forma correta, ou mesmo se houve invasão do passeio público.
Matheus Cazarin, presidente da Comissão de Obras e Serviços Públicos, disse que é importante acompanhar a questão de perto, enquanto Alexandre Vasconcellos sugeriu questionar o Município para saber se o projeto aprovado contempla o afunilamento do antigo calçadão, a partir da Rua Cabral até a Rua Cuiabá.