Problemas frequentes no sistema energético têm causados prejuízos aos pequenos produtores rurais dos assentamentos localizados na região de fronteira com a Bolívia como Taquaral, Paiolzinho, Tamarineiro I e II Sul e Jacadigo, cuja rede de distribuição, em torno de 250 quilômetros, foi implantada há mais de 27 anos.

O assunto foi tratado dias atrás, durante uma reunião de representantes das associações dos assentados, e que contou com a presença da vereadora Nanah Cordeiro, que está cobrando ações emergenciais por parte da Energisa, concessionária do sistema no Mato Grosso do Sul.

Durante sessão do Poder Legislativo corumbaense, a vereadora apresentou requerimento questionando a situação, e solicitando envio de ofício ao diretor-presidente no MS, Paulo Roberto dos Santos, e o gerente local, Marco Antonio Luglio, com cópia ao secretário de Infraestrutura e Logística do MS, Guilherme Alcântara, pedindo informações sobre a atual situação e cobrando ações emergenciais  para solução dos problemas.

“Participamos de uma reunião emergencial com os pequenos produtores rurais, visando buscar soluções para os problemas existentes e que demandam ações urgentes”, comentou Nanah.

Conforme os produtores, há necessidade de serviços de manutenção emergencial em postes de madeira que estão em risco de queda; substituição emergencial da potência dos transformadores que variam de 10 kVA a 25 kVA, e se mostram insuficientes.

Cobraram ainda serviços de limpeza da rede elétrica nas proximidades da vegetação entre os lotes; averiguação da razão pela qual a tensão elétrica fornecida às residências, não atinge 110V; prazo de atendimento para solicitações via telefone é de 4 horas, mas atualmente estão atendendo em até 72 horas.

Além disso, há relatos de que protocolos abertos para pedidos de urgência não permanecem registrados na rede de atendimento, bem como a ocorrência de quedas de energia devido à precariedade dos postes, resultando em perdas nas produções.

A vereadora pediu, inclusive, o encaminhamento de imagens (fotografias) postes e um abaixo assinado entregue a ela pelas famílias de pequenos produtores rurais que participaram da reunião.