Mato Grosso do Sul comemora nesta quarta-feira, 40 anos de fundação. O estado foi desmembrado de Mato Grosso em 11 de outubro de 1977, por meio da Lei Complementar 31, assinada pelo então presidente Ernesto Geisel.
O quadragésimo aniversário da criação do Mato Grosso do Sul foi lembrado ontem na sessão da Câmara Municipal de Vereadores de Corumbá, a quarta mais antiga do Brasil com 145 anos, que tem participado ativamente do desenvolvimento do Estado, em especial de Corumbá, uma das cidades mais antiga do MS.
Apesar do Estado estar comemorando 40 anos nesta quarta, a instalação do primeiro governo ocorreu somente em 1º de janeiro de 1979, quando o próprio Geisel nomeou e empossou como governador, Harry Amorim Costa, um gaúcho que era servidor público do extinto Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS).
Também foram empossados na Assembleia Legislativa, os deputados estaduais eleitos em 15 de novembro de 1978. Entre eles, estava Cecílio de Jesus Gaeta, primeiro representante corumbaense na Assembleia.
Para Evander Vendramini, presidente da Câmara Municipal, Corumbá faz parte dessa história de 40 anos do Mato Grosso do Sul. “Aqui foi instalada a primeira Companhia da Polícia Florestal, criada para buscar reduzir as ações predatórias no Pantanal, entre elas, a caça ao jacaré; a implantação do Grupo de Operações de Fronteira (GOF) para reprimir o tráfico de drogas, o contrabando e a caça ilegal de animais silvestres nos 400 km de fronteiras com a Bolívia e o Paraguai”.
Outra conquista, na sua opinião, foi a pavimentação asfáltica da BR 262, ligando Corumbá a Campo Grande, cuja conclusão ocorreu nos anos 90. “Isto permitiu ligar Corumbá a outras regiões do País. E a conquista definitiva veio com a construção da ponte sobre o Rio Paraguai, inaugurada no início desse século”.
O vereador destacou as riquezas da região, entre elas o minério de ferro e o seu maior patrimônio, o Pantanal. Lembra que, apesar de ser uma das maiores cidades turísticas do estado, também enfrentou problemas nestes 40 anos, como paralização do transporte ferroviário nos anos 90; a inconsistência do transporte aéreo, hoje sem ligação com a capital do estado, além de outros problemas que afetam a população.
“São retrocessos que preocupam todos os vereadores corumbaenses que estão realizando um grande trabalho na busca do bem-estar da nossa população, do desenvolvimento de nossa cidade”, comentou, citando um por um dos vereadores: Adelar Chefer dos Santos (Gaúcho da Pró-Art), primeiro vice-presidente; Yussef Mohamad El Salla, segundo vice; Antônio Rufo Sant’Anna Vinagre, primeiro secretário; Manoel Rodrigues Pereira Neto, segundo Secretário; Ubiratan Canhete de Campos (Bira); Irailton Oliveira Santana (Baianinho); André Luiz Pereira Fernandes (André da Farmácia); Domingos Albaneze Neto (Dr. Domingos); José Tadeu Vieira Pereira (Tadeu Vieira); Gabriel Alves de Oliveira; Luciano Signorelli Costa; Luís Francisco de Almeida Vianna (Chicão Vianna); Paulo Constante Bertini (Bertini), e Roberto Gomes Façanha.