Transferida para o dia 7 de abril, uma sexta-feira, a audiência pública que vai permitir um amplo debate sobre questões relacionadas à infraestrutura e segurança das pontes sobre o Rio Paraguai. O evento estava programado anteriormente para o dia 22, mas foi transferido devido a solicitações de parlamentares que vão participar das discussões.
A audiência é uma iniciativa do vereador Domingos Albaneze (PV) que está convidando autoridades ligadas ao setor, possibilitando assim discutir as situações das pontes na região do Morrinho (rodoviária) e de Porto Esperança (ferroviária), bem como da ponte existente na área urbana de Corumbá, a captação de água bruta.
O evento será no plenário da Casa de Barão de Vila Maria, na Câmara de Corumbá, e contará com presenças de autoridades ligadas aos setores competentes que vão debater o tema, buscando soluções para os problemas já existentes, bem como prevenir futuros desastres que possam causar sérios transtornos à população pantaneira.
A audiência contará com as presenças de vereadores além de representantes da Marinha do Brasil, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT/MS), secretarias de Meio Ambiente e Infraestrutura, prefeituras de Corumbá e Ladário, armadores, além de deputados estaduais e federais.
Domingos lembra que, anos atrás, um acidente causou sérios problemas à estrutura da ponte sobre o Rio Paraguai, na região do Morrinho. Desde então há necessidade de reconstruir o dolfin, um dispositivo de segurança que protege os pilares de colisões.
“Até hoje esta obra de extrema necessidade não foi executada e, mais recente, uma barcaça colidiu diretamente com os pilares, causando sérios danos e até interditando a ponte. Por isso temos que discutir este assunto com as autoridades competentes para reconstruir o dolfin e executar outras obras necessárias”, resumiu.
Já em relação à ponte localizada na área urbana, a captação de água bruta do Rio Paraguai, o vereador ressalta que há necessidade de promover uma ampla discussão em torno de um projeto e executar os serviços necessários para evitar desastres, já que os empurradores que fazem transporte de cargas da Bolívia, utilizam o trecho.
“Temos que buscar soluções antes que aconteça um acidente grave que poderia interromper a captação de água bruta, deixando toda a cidade sem água potável”, comentou.