Lei de acesso à informação
Portal Transparência
Radar transparência
Ouvidoria
  • Página inicial
  • Vereadores
  • Notícias
  • Fale Conosco Fale Conosco
  • CONHEÇA CORUMBÁ
    • › Sobre a Cidade
    • › Hino de Corumbá
    • › Município de Corumbá
  • LGPD
    • › LGPD
    • › Grupo de Trabalho - GT.LGPD
    • › Ações da Câmara Municipal de Corumbá para adequação
    • › Plano de Ação/ROADMAP
    • › Resolução - Governança de Dados
  • TURISMO
    • › Dicas de Turismo
    • › Centro de Convenções
    • › Hospedagem Urbana
    • › Balneários e Pontos Turísticos
    • › Barcos Hotéis
    • › Pontos de Taxi
  • SERVIÇOS
    • › Acessar Web Email
  • PROCESSOS LEGISLATIVOS
    • › Lei Orgânica Municipal
    • › Código Tributário
    • › Regimento Interno
    • › Todas as Leis
    • › Indicações
    • › Moções
    • › Requerimentos
    • › Resoluções
    • › Acesso Gabinete/ Secretaria Maker Legis
    • › Projetos de Leis
    • › Ata/pauta
  • CÂMARA SUSTENTÁVEL
    • › Câmara oficializa parceria com a FIEMS para implementação de práticas sustentáveis no Legislativo
  • PUBLICAÇÕES
    • › Documentos Históricos
    • › Editais
    • › Mensagem
    • › Ofícios
    • › Portarias
  • GABINETES
    • Allex Dellas (ex-vereador)
    • André da Farmácia (ex-vereador)
    • Bertini (ex-vereador - Suplente)
    • Cristóvão Contador (ex-vereador - Suplente)
    • Daniel Brambilla (ex-vereador)
    • Dr. Domingos (ex-vereador)
    • Dr. Gabriel (ex-vereador)
    • Evander Vendramini (ex-vereador)
    • Gaúcho da Pró-Art (ex-vereador)
    • Haroldo Cavassa (ex-vereador)
    • Irailton Santana (ex-vereador)
    • João Mário (ex-vereador)
    • Luciano Costa (ex-vereador)
    • Machado (ex-vereador - in memoriam)
    • Manoel Rodrigues (ex-vereador)
    • Mohamad Abdallah (ex-vereador)
    • Nelsinho Dib (ex-vereador)
    • Raquel Bryk (ex-vereadora)
    • Rufo Vinagre (ex-vereador)
    • Tadeu Vieira (ex-vereador)
    • Ver. Alexandre Vasconcellos
    • Ver. Bira
    • Ver. Chicão Vianna
    • Ver. Edinaldo Neves
    • Ver. Elinho Júnior
    • Ver. Genilson José
    • Ver. Hanna Ellen
    • Ver. Hesley Sant'ana
    • Ver. Jovan Temeljkovitch
    • Ver. Marcelo Araújo
    • Ver. Matheus Cazarin
    • Ver. Nanah Cordeiro
    • Ver. Roberto Façanha
    • Ver. Samyr Ramunieh
    • Ver. Yussef Salla
Home › Notícias › Audiência pública mostra que Decreto Cota Zero divide opiniões em Corumbá

Foto: Ascom - Debate lotou o plenário da Câmara e uma estrutura montada no pátio do Paço Municipal
30 de Agosto, 17:24
Audiência pública mostra que Decreto Cota Zero divide opiniões em Corumbá
Pesca em 2020
Tweetar Whatsapp Imprimir

“O Decreto Cota Zero e os impactos na cadeia produtiva da pesca em Corumbá e região” foi amplamente debatida na sexta-feira, 30 de agosto, no Plenário da Câmara Municipal de Corumbá, dando sequência a uma ação da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS), por meio da Frente Parlamentar Estadual em Defesa da Pesca (FPesca), em parceria com o Poder Legislativo corumbaense.

A audiência lotou o plenário e uma estrutura montada pela Câmara, em atendimento a uma orientação do presidente Roberto Gomes Façanha, com direito a um telão para os presentes acompanhar e participar do debate. Além disso, o evento foi transmitido via internet, por meio da página da Câmara Municipal.

De acordo com o Decreto 15.166/2019, do Governo, a pesca amadora e/ou desportiva será realizada, a partir de 2020, apenas no sistema “pesque e solte”. Também será proibida esse tipo de pesca na modalidade subaquática. Entre outras justificativas, o decreto cita que as alterações atendem à “necessidade de regulamentar o desenvolvimento sustentável da atividade pesqueira, conciliando o equilíbrio entre a sustentabilidade dos recursos pesqueiros e a obtenção de melhores resultados econômicos e sociais”.

A decisão do Governo levou a Assembleia a formar uma frente parlamentar que é coordenada pelo deputado Cabo Almi, que participou da audiência juntamente com o deputado corumbaense Evander Vendramini, também integrante da FPesca.

Em Corumbá, a decisão do Governo do Estado divide opiniões. Isso ficou evidenciado na audiência e enriqueceu ainda mais o debate. O presidente Roberto Façanha, por exemplo, cita que é preciso uma tomada de decisões em torno do assunto, mas de forma regionalizada para atender as diferentes bacias sul-mato-grossenses; que é necessário combater a pesca predatória, o plantio de soja e outras culturas às margens e na região de entorno aos rios, entre outras situações que afetam diretamente na redução do estoque pesqueiro.

Os vereadores Manoel Rodrigues, João Mário, Haroldo Cavassa, Ubiratan Canhete de Campos Filho, André da Farmácia e Yussef Salla, também enalteceram o debate. Todos acreditam que vai enriquecer o documento final que será encaminhado ao Governo do Estado. Quem também acompanhou a audiência foi a Procuradora Federal Maria Olívia Pessoni Junqueira.

Culpados

O deputado Almi, que tem combatido o Decreto Cota Zero de forma veemente, refirmou que a pesca amadora não pode ser criminalizada, e que o grande responsável pela redução do estoque pesqueiro são os desmatamentos para plantio de lavouras, provocando assoreamento dos rios, a grande quantidade de jacaré, além de outras questões ambientais que estão sendo debatidas nestas audiências. “São os verdadeiros responsáveis pela diminuição das espécies nos rios”, disse Almi na época em que o decreto foi publicado.

Evander Vendramini elogiou o debate. “Importante. Permitiu discutir o assunto de forma ampla e enriqueceu ainda mais o trabalho em torno do assunto. Precisamos ter uma legislação efetiva, que atenda a preservação, o aumento do estoque pesqueiro, bem como a sobrevivência digna das famílias ribeirinhas, principalmente aquelas que vivem exclusivamente da pesca”, ressaltou.

Quem também elogiou a audiência foi o prefeito Marcelo Iunes. Disse que a participação de representantes dos diferentes segmentos do setor enriqueceu o debate e que “reivindicar é um direito de todos, do trade turístico, isqueiros, do pescador profissional e amador”. Lembrou que na região existem muitos pescadores amadores que pescam para sobreviver, “não podemos proibir. Eles pescam para dar comida à sua família”. Já em relação ao profissional, acredita que, com a proibição no transporte intermunicipal e interestadual de pescado, será valorizado. “Quem quiser levar peixe, vai ter que comprar do pescador profissional”, concluiu.

Pacotes fechados

Joice Marques, empresária do setor turístico, participou da audiência e se mostrou totalmente favorável à cota zero. “A decisão do Governo foi anunciada em uma feira de pesca que participamos em São Paulo e foi amplamente aplaudida. O decreto favorece o pescador profissional. Restringe o amador que vai pescar e soltar. Já estamos com 90% dos nossos pacotes para 2020 fechados, todos já atendendo a cota zero, o pesque e solte”, comemorou.

Luiz Martins, outro empresário da área, também é favorável e foi além: “Nós já estamos praticando a cota zero há 10 anos. Nossos grupos chegam aqui para pescar e soltar”, observou.

Agostinho Castella, pesquisador da Embrapa Pantanal, relatou um trabalho científico realizado na bacia do Pantanal e em seu entorno. Para ele, um grande problema, além do desmatamento, são as hidrelétricas construídas e em fase de construção, com reflexos negativos ao meio ambiente, afetando diretamente o estoque pesqueiro.

“Os peixes que consumimos aqui, pacu, cachara, pintado, são resultados da produção nas cabeceiras dos rios Apa, Aquidauana e Miranda. Na região norte, devido às hidrelétricas, pacu, cachara e pintado já não existem mais”, revelou.

Posição contrária

As informações de Agostinho foram compartilhadas pelo empresário do setor turístico José Carlos de Oliveira. Ele informou que está participando de todas as audiências públicas sobre o tema e disse que o Governo tomou uma decisão, ao decretar a cota zero, sem ouvir os empresários, os pescadores amadores.

Ele se posicionou totalmente contra a cota zero. Afirmou que é preciso uma tomada de posições por parte das autoridades competentes, para a não construção de hidrelétricas na bacia dos rios pantaneiros; proibir desmatamentos e plantios de soja e outras culturas.

“O pescador não planta, não usa agrotóxicos. O que está acabando com os peixes são as hidrelétricas, o desmatamento, plantios de soja, uso de agrotóxicos. É preciso coibir isso. A cota zero vai causar desemprego, fome. Eu posso pegar meu barco e ir para outra região, mas e os trabalhadores...”, afirmou, lembrando que os rios estão poluídos, “o Paraguai está assoreado, perde um metro por ano. O Governo, com essa decisão, quer tapar o sol com peneira”, completou.

Texto/Fonte: Assessoria de Comunicação da Câmara
Galeria de imagens desta notícia


Thumb_img-20190830-wa0070
Thumb_img-20190830-wa0055
Thumb_img-20190830-wa0058
Thumb_img-20190830-wa0059
Thumb_img-20190830-wa0061
Thumb_img-20190830-wa0060
Thumb_img-20190830-wa0062
Thumb_img-20190830-wa0063
Thumb_img-20190830-wa0064
Thumb_img-20190830-wa0064
Thumb_img-20190830-wa0065
Thumb_img-20190830-wa0066
Thumb_img-20190830-wa0068
Thumb_img-20190830-wa0069
Thumb_img-20190830-wa0071
Thumb_img-20190830-wa0072
Thumb_img-20190830-wa0073
Thumb_img-20190830-wa0074
Thumb_img-20190830-wa0075
Thumb_img-20190830-wa0076
Thumb_img-20190830-wa0077
Thumb_img-20190830-wa0078
Thumb_img-20190830-wa0079
Thumb_img-20190830-wa0081
Thumb_img-20190830-wa0082
Thumb_img-20190830-wa0083
Thumb_img-20190830-wa0089
Thumb_img-20190830-wa0091
Thumb_img-20190830-wa0090
Thumb_img-20190830-wa0093
Thumb_img-20190830-wa0094
Thumb_img-20190830-wa0096
Thumb_img-20190830-wa0101
Thumb_img-20190830-wa0103
Thumb_img-20190830-wa0105
Thumb_img-20190830-wa0107
Thumb_img-20190830-wa0060

Fale com a Camara

ONDE ESTAMOS

Rua Gabriel Vandoni Barros - s/n sn

Centro - CEP 79333-141

Corumbá - Mato Grosso do Sul

CONTATO

contato@camaracorumba.ms.gov.br

(67) 3231-0960

FALE CONOSCO
© Copyright 2016 - Todos os direitos reservados